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23 de agosto de 2011

Mais seis grifes famosas estariam utilizando mão de obra análoga à escravidão

Uma auditoria realizada pelo MPT de Campinas apurou denúncias sobre oficinas de Americana, interior de SP

Por Redação, www.administradores.com.br
Além da espanhola Zara, outras seis grifes famosas estariam tendo peças produzidas com mão de obra análoga à escravidão. Segundo informação da procuradora Fabíola Zani divulgada em matéria do portal G1, uma auditoria realizada pelo Ministério Público do Trabalho de Campinas/SP identificou irregularidades em oficinas que produzem para as marcas Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d'Água e Tyrol.
De acordo com a procuradora, 50% da produção irregular identificada pertence à Zara e que por isso a denúncia contra a grife espanhola se espalhou mais rápido. Mas etiquetas das outras marcas também foram encontradas nas diligências.
Divulgação/MPT
Oficinas com trabalho irregular em Americana/SP

"Vamos chamar todas as marcas que tiveram etiquetas encontradas para que ajustem a conduta de toda a cadeia produtiva, para que não se encontre trabalho degradante", disse a procuradora.
"Vamos chamá-las para dizer que a situação é grave, para a imagem da própria marca. O que pretendemos é regularizar condutas", completou Zani. 

12 de agosto de 2011

Capital Social – Qual seria a política adequada para divulgação?


“Imaginemos que somos executivos e gerentes seniores da Singular, temos a missão de perpetuar nossa instituição com competência e competitividade comercial e estamos reunidos para responder às seguintes questões: qual seria a política mais adequada para a divulgação do capital social a nossa base de associados e por que não seria “saudável” divulgar o capital social de forma diária e automática para toda a base de sócios? Para tanto, antes de nossas conclusões, iremos discutir premissas que causam impacto à gestão deste delicado tema e conseqüentemente à gestão da Singular.

Premissa 01: O capital social é da Singular e não do sócio

O capital social, depois de aplicado pelo sócio na Singular, não é mais dele, e sim da empresa em que ele optou por investir. Concordamos, então, que como dirigentes desta empresa, devemos sempre enfatizar aos sócios, de forma macro, que a instituição necessita de um constante crescimento do seu capital social, o qual será determinante para sua perenidade e competitividade. E só assim, com o passar dos anos, ela poderá dar bons frutos a seus “donos”.
Reflitamos: Por que explicitar com tanta clareza e constância o saldo do cliente em capital social, se o recurso está alocado na Singular e ela definirá seu melhor uso, e muitas vezes em projetos de vulto e de longo prazo?

Premissa 02: O capital social é Previdência e não Poupança

Diante desta exposição de fatos, seria prudente que nós, enquanto executivos, definíssemos ações e processos que divulguem a relevância do capital social para a pujança da Singular, com foco no conceito do ótimo para o empreendimento e do bom para o sócio. Portanto, para que tenhamos eficácia nesta ação, devemos alinhar nossas atitudes focando a educação de nossos sócios para que percebam em seu capital social sua grande chance de formar uma bela previdência. A qual será construída durante décadas com ajuda de sua Cooperativa de Crédito. Como conseqüência direta, esta “reserva” só terá esta nobre finalidade se acumular um valor expressivo e for algo em que não se pode mexer por anos a fio.
Diante desta constatação, não será R$ 2.000,00 ou R$ 5.000,00(ex) em cota capital que permitirão que nossos associados se sintam confortáveis quanto à sua previdência. Fica como nossa lição de casa ajudar nossos sócios a integralizarem valores expressivos como previdência, utilizando para tanto as formas mais assertivas e criativas que pudermos. E sabemos que, quando decidimos, o que não nos falta é criatividade.

Premissa 03: É míope a percepção dos tomadores de crédito sobre capital social

Muito provavelmente mais de 80% de sua base de associados é composta por tomadores de crédito e, portanto, é necessário refletir sobre o efeito na mente destes clientes da divulgação diuturna de seus saldos em conta capital. Este público sabidamente não dispõe de excedentes de caixa e muito menos tem como prioridade integralizar capital social para fortalecer sua Singular. Eles devem ser “convencidos” a integralizar capital social, como já fazem inúmeras de nossas Singulares. Este cenário, marcado por uma percepção de pouca “utilidade” do capital social, se agrava quando vemos políticas de crédito quanto a limite e taxas balizadas pelo saldo em cota capital, algo já abordado em artigos específicos, postado em nosso site. Contudo, no próximo tópico abordaremos brevemente este tema focando os seus aspectos de divulgação.

Premissa 04: Informar o Capital Social como balizador de taxa e limite

A prática de informar o saldo da conta capital extratos corriqueiros para que os clientes reconheçam seu limite e taxa de crédito, reacende desnecessariamente a percepção de “poupança” na mente do cliente tomador e não de “previdência”. Além do que cria a péssima cultura de fomentar o capital social de forma “interesseira” e “casada”. Algo incoerente com nossos pilares!
Portanto esta prática “comercial” somente deve ser adotada moderadamente logo na fundação da Singular. Já sua exclusão deve ser feita tão logo a Singular obtenha mediana eficácia nos balizadores de compra e venda de dinheiro. Contudo, pode-se adotá-la em caráter emergencial, caso haja um período de forte escassez de funding, mas cuidando para que seja uma política de exceção e de curto prazo. Por fim, não nos esqueçamos que há outras formas muito mais criativas, usuais e seguras de se “conquistar” aportes na cota capital dos tomadores de crédito.

Premissa 05: A tentação de sacar o capital social

Por mais coerente e transparente que pareça, gostaríamos de aconselhá-lo a rever a prática de sua Singular de lembrar diariamente o tomador de crédito de quanto já integralizou, pois em breve conviverão com atritos e risco desnecessários de gestão. Vejamos a seguinte situação. Ao receber de forma constante o saldo em cota capital, este sócio “tomador” em breve verá neste valor algo suficiente ou próximo de uma eventual necessidade de crédito. Eventualmente isto o faria pedir para sair da Singular, unicamente para poder acessar esta sua “poupança”, sem se endividar. Mesmo que você acredite que não vive esta realidade, é bom saber que isto já está causando sérios transtornos em muitas Singulares.

Premissa 06: Travando o saque de cotas capitais realizadas como “poupança”:

Para evitar casos de saques da cota diante de uma eventual necessidade de crédito por parte do sócio tomador, basta uma forte trava na saída de cotas capitais, com resgates longos e parcelados. Algo defensável na AGO´s, ainda mais se a Singular apresenta crescentes sobras e constância na liderança. Lembremos que tomadores de crédito massificado não vão às AGO´s reivindicar direitos já que são imediatistas e necessitam de discrição para poder manter sua vida social “equilibrada”. O que já não ocorre com os investidores, que são a grande maioria em sua AGO´s e são, também, focos dos “agrados” dos executivos, pois se sabe de sua importância e que se não forem atendidos irão causar fortes desconfortos a Singular.

Premissa 07: Os investidores querem mais que a Selic para ficar no capital social:

Não podemos nos esquecer dos investidores os quais podem ter sido aculturados com os altos retornos para seu capital social e que faziam questão de “aplicar” bons volumes neste “produto”. Com o advento da Lei Complementar 130, estes grandes investidores só podem receber até 100% da Selic (isto se a Singular adotar um plano de remuneração do capital social, seguindo os preceitos das boas práticas de governança). Neste cenário, muito provavelmente o investidor em breve encontrará uma forma mais lucrativa para este recurso, e pedirá seu desligamento para poder acessar esta sua “poupança”. Este seria um bom tema para um intrigante seminário.

Premissa 08: Quanto é muito – quanto é pouco capital social?

É oportuno observarmos que muitos executivos se equivocam ao estabelecer que um valor de capital social de R$ 5.000,00 é alto. Cuidado. Quem define se este valor é alto ou não é o dono desta cota capital e não nossos executivos. Exemplificamos: Pode ser que R$ 5.000,00 seja pouco para um sócio fundador, grande empresário ou médico, mas R$ 1.000,00 seja elevado para um sócio que ganhe 3 salários mínimos no mês. Tudo isto sem analisar o tempo de associação.
Lembremos sempre: Já que aceitamos um associado em nossa Singular, seus balizadores pessoais é que devem nortear nossos entendimentos do que seja muito ou pouco capital social. Ou seja, Quanto é muito ou pouco de capital social não pode depender de uma métrica fria adotada por alguns gestores, mesmo que estas métricas sejam contabilmente defensáveis ou estatutárias. O que se deve buscar é a coerência no relacionamento comercial e esta só existirá se respeitarmos a individualidade de cada sócio. Portanto, ao divulgar o saldo de um cliente em cota capital, podemos estar sim sinalizando uma fonte própria de recursos (poupança), que pode vir a ser “reivindicada” através da saída da sociedade.

Premissa 09: Transparência:

Transparência sim, mas circunscrita ao “bom senso” comercial e ao projeto maior que é a solidez e perpetuação da Singular. Por ser legal, aconselhamos manter a informação anual de saldo em capital social para o imposto de renda, para aqueles poucos sócios que se lembram de lançá-la como patrimônio em sua declaração e vão a agência buscar o comprovante. Mas mantendo facilmente o saldo a disposição dos demais sócios que o solicitarem.

Reflexões finais:

Acreditamos que para que tenhamos mais fluidez na gestão do capital social de nossa Singular é relevante a sua não divulgação diuturna e desnecessária em meios usuais, bem como a sua não vinculação aos limites de crédito e taxas do sócio. Em contrapartida, este zelo permitirá muito mais fluidez para um oxigenado e longo crescimento do capital social do cliente e da Singular, culminando em pujança do nosso projeto e com posteriores ganhos aos sócios.
Acreditamos que você se sinta instigado a refletir sobre este conteúdo, já que tentamos lhe dar ainda mais subsídios para que em suas novas ponderações possa eventualmente considerar medianamente os pontos de vistas de nossa Consultoria aqui expostos. Assim, com base nestas exposições de motivos, defina junto a seus pares a melhor forma de divulgar o capital social para sua base, ponderando sempre as especificidades do nosso modelo e a perpetuação da Singular.”
Ricardo Coelho Consult – Consultoria e Treinamento Comercial para Cooperativas de Crédito
Fonte:www.cooperativismodecredito.com.br

Cooperativas de crédito inauguram mais de 160 novos pontos de atendimento em 2011


Resultado registrado no primeiro semestre deste ano é maior que a média dos últimos dois anos
Uma média de 27 novos pontos de atendimento de cooperativas de crédito é inaugurada todos os meses. É o que indica um levantamento feito pela Gerência de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), divulgado nesta segunda-feira (1º/8), em Brasília (DF). Os números são relativos ao primeiro semestre de 2011 e mostram que, de janeiro a junho deste ano, foram criados mais de 160 novos pontos.
“Com isso, elevamos a média mensal registrada nos últimos dois anos, de 20 pontos para 27. Entre dezembro de 2009 e 2010, por exemplo, inauguramos um total de 249 espaços, ou seja, um novo ponto a cada dia útil”, explica Sílvio Giusti, gestor da área na OCB. Para ele, os indicadores mostram uma expansão significativa do cooperativismo de crédito, que amplia gradativamente sua participação no Sistema Financeiro Nacional. “Assim, levamos os produtos e serviços a número maior de pessoas. Sem falar na ampliação de acesso ao crédito e à poupança”, diz Giusti.
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os resultados também confirmam o papel social desempenhado pelo setor. “Estamos em 45% dos municípios brasileiros, com praticamente 4,7 mil pontos de atendimento, em locais onde outras instituições financeiras dizem não ter interesse em atuar. Todos esses dados mostram que o cooperativismo de crédito tem sim uma participação importante no desenvolvimento socioeconômico do país, estimulando o empreendedorismo local e auxiliando diretamente na criação de oportunidades de negócio e distribuição de renda com inclusão financeira”, ressalta.
Freitas destaca ainda a contribuição do segmento para potencializar ainda mais o setor produtivo. “Colaboramos também para uma tomada de um crédito produtivo orientado, com a canalização, inclusive, de recursos das linhas de crédito oficiais. Além disso, oferecemos um atendimento mais personalizado, mais dos nossos associados”, comenta.
Cooperativismo de crédito – Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país atendem a 5,1 milhões de associados e geram 56.178 empregos diretos.
Fonte: OCB

Encontro de Jovens Líderes Cooperativistas Gaúchos


O Sistema OCERGS/Sescoop RS irá realizar no dia 08/08/2011 um encontro com jovens líderes cooperativistas. O encontro tem o objetivo de desenvolver a consciência dos jovens cooperativistas, motivando e preparando para que se tornem associados e dirigentes de cooperativas, transformando desafios em oportunidades.

Local: Centro de Formação Profissional Cooperativista (Av. Berlim, 409 – Bairro São Geraldo, Porto Alegre)
Horário: das 9h30 às 18h50

Programação

9h30 – Abertura oficial
9h45 – Apresentação da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, com o coordenador técnico Derli Schmidt
10h – Palestra “Atualidades do Cooperativismo”, com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius
10h30 – Apresentação da Cooperativa Coopeeb, com o presidente Valdir Feller
10h50 – Apresentação da Cooperativa Coeducars, com o presidente Ricardo Lermen
11h10 – Apresentação da Cooperativa Cooebompa, com o professor Everaldo Marini e o presidente Nicolas Bratz
11h40 – Apresentação da Cooperativa Certaja – Sementes do Cooperativismo, com a pedagoga Simone França
12h – Almoço
12h45 – Momento lúdico
13h30 – Apresentação da peça teatral vencedora do concurso promovido pela Cooperativa Certaja no projeto Sementes do Cooperativismo
14h10 – Elaboração do documento do Encontro de Jovens Líderes Cooperativistas Gaúchos, com sugestões para 2012.
14h30 – Entrega de certificados e avaliação do evento
15h – Passeio por Porto Alegre
18h – Retorno aos Municípios de origem (Nova Petrópolis, Taquari e São José do Hortêncio
Mais informações:
Ubiracy Barbosa Ávila, assessora de formação cooperativista do Sescoop/RS
(51) 3323 – 0051 ou ubiracy-avila@sescooprs.coop.br
Fonte:www.cooperativismodecredito.com.br

Aliança Cooperativa Internacional busca o aumento da quantidade de membros associados


A ACI (Aliança Cooperativa Internacional) está buscando o aumento de cooperativas singulares, centrais e federações filiadas à ela. A ACI será a responsável pela estruturação e divulgação das ações que ocorrerão em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas e com isto necessita de fontes de receitas para custear os investimentos que serão necessários. Para isto busca aumentar a quantidade de entidades à ela filiadas o que consequentemente a tornará ainda mais representativa do ambiente de cooperativas.
A chamada da campanha diz “quanto mais pessoas formos, mais forte se escutará nossa voz“. Informações sobre a associação podem ser encaminhadas para o email member@aciamericas.coop.

Formas de Associação:

Existem duas formas distintas de participar na ACI: membro associado e membro pleno, sendo que ambos dão direito a voz nas Assembléias, mas somente o membro pleno tem direito de voto.

Os custos das anuidades também variam, sendo:

  • Membro associado: valor fixo, independente do tamanho da cooperativa, equivalente a R$ 5.800,00 anuais (3.000 francos suíços);
  • Membro pleno: valor variável conforme a quantidade de associados da cooperativa, sendo:
    • para cooperativas com menos de 50.000 associados = R$ 7.700,00
    • para cooperativas entre 50.000 e 100.000 associados: R$ 8.660,00
    • para cooperativas entre 100.000 e 500.000 associados: R$ 11.550,00
Sempre que uma cooperativa associar-se como Membro Pleno é permitido que a entidade da qual ela participe  (central, federação, …) beneficie-se através da diminuição na quantidade de sócios que compõe a base de cálculo da entidade centralizadora.
Atualmente são filiadas à ACI mundial cerca de 250 entidades cooperativas de diferentes países. Contribua para o sucesso do Ano Internacional das Cooperativas. Encaminhe hoje mesmo sua associação à Aliança Cooperativa Internacional.

Fonte:www.cooperativismodecredito.com.br

7 de agosto de 2011

EaD e Fundecoop são discutidos em reunião do Conselho Nacional do Sescoop

Conselheiros aprovam projeto de ensino a distância e estudam novas regras para concessão de recursos aos estados
O Conselho Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) se reuniu esta semana em Brasília para analisar demandas e projetos de relevância para a instituição. Rede de ensino a distância, planejamento de comunicação e novas diretrizes para o repasse de recursos do Fundo de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop) foram os destaques da pauta.

Os conselheiros aprovaram a execução do projeto de criação da rede de Ensino a Distância (EaD) da organização – o Sescoop online. “Decidimos levar adiante o projeto, que está muito bem elaborado. A proposta de estruturação para uso de mecanismo de formação a distância tem como meta atingir pessoas vinculadas ao sistema cooperativista que encontram dificuldades logísticas para acesso a educação”, explicou o conselheiro indicado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), João Batista Ferri.

Com relação à comunicação do Sescoop, o Conselho decidiu pela estruturação de um planejamento estratégico para orientar as ações necessárias. “Existe uma percepção da instituição com relação ao pouco conhecimento da população acerca do nome Sescoop. Por isso, é necessário um planejamento, com passos e metas, para desenvolver ações que façam com que as pessoas conheçam e se aproximem da instituição, sabendo o que ela tem a oferecer e agregar”, relatou Ferri.

E visando o melhor aproveitamento dos recursos do Fundecoop, os membros deram início a discussões que vão subsidiar a elaboração de novas diretrizes para o processo de concessão desses valores.  “O objetivo é fazer com que a destinação desses recursos seja fundamentada em resultados das ações realizadas pelos estados”, finalizou o conselheiro.

Comissão de Governança Cooperativa prevê manual para 2012

Grupo que discute guia de boas práticas de governança para cooperativas se reuniu em São Paulo para definir o conteúdo do futuro manual
A Comissão de Governança Cooperativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) esteve reunida esta semana para dar continuidade às discussões sobre o guia de boas práticas de governança para o setor, a exemplo do trabalho que o IBGC já realiza para outros tipos de sociedades comerciais. Composta por representantes de cooperativas, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do IBGC, a comissão tem como meta a consolidação do manual no ano de 2012.

Na reunião ocorrida nessa quinta-feira (28/7), o grupo decidiu pela realização de reuniões temáticas, daqui até o fim do ano, onde será discutido, mês a mês, o conteúdo do guia. Segundo Iradélia Silva, consultora em Cooperativismo do Sescoop/SP, a proposta é que o manual aborde assuntos como princípios da governança cooperativa, representatividade e participação, gestão executiva, auditoria e conflito de interesses, entre outros. “Esses são os temas propostos até agora. Durante as reuniões, teremos condições de avaliar a necessidade de inclusão de possíveis subtemas”, relata a consultora.

Cada membro da comissão está responsável pelo desenvolvimento de um capítulo do guia. Serão sete no total, mais a introdução, que será elaborada pelo representante do IBGC e coordenador do grupo, Marcelo Berthoud. “Nosso objetivo é fazer com que o manual de boas práticas atenda perfeitamente às necessidades de todas as cooperativas que temos, tanto as grandes quanto as menores”, ressalta Iradélia. E complementa: “até o fim deste ano, nossa meta é discutir todos os temas dos capítulos que vão constituir o manual para, em 2012, darmos início à produção do material”.

A gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Vilela, também compõe a comissão e destaca que “a principal missão do grupo é trabalhar para que o guia esteja plenamente alinhado com as diretrizes do Sistema Cooperativista”.